Quando o último fruto for comido, talvez a humanidade reflita seus valores e em tudo que fizeram, de caso pensado, com o Planeta e seu próximo. Porém aí... Será tarde!
Maquiavel, pensador florentino da Renascença, pode ser considerado fundador da política moderna. Seu pensamento político é inovador, pois está baseado na história real da humanidade e suas experiências concretas, se afastando da tradição filosófica e teórica que até então orientava os pensadores políticos – Platão e Aristóteles eram as maiores referências de sistematização política. Entre suas importantes contribuições para a prática política está sua concepção de exercício do poder. Se pensarmos o poder, entre outras definições possíveis, como faculdade de exercer autoridade política, poderio, soberania e capacidade de produzir efeito de dominação, temos em Maquiavel uma função estritamente instrumental, pragmática. Para ele o poder era a faculdade que o líder (príncipe em sua definição) desempenharia em sua melhor capacidade dentro de uma virtude ( virtú : termo que Maquiavel usa singularmente) onde a sua lógica era completamente ímpar daquela ingênua e baseada nas caracte
A relação entre o pensamento de Platão e o cristianismo é sabidamente íntima, e ocorre desde os primórdios de sua fundação, na Patrística. Temos que não há um só Platão, porém vários, segundo seus intérpretes e seguidores. Daí o neoplatonismo ter ensejado várias escolas filosóficas, inclusive de cunho religioso. Porém a linha central de seu pensamento, inegavelmente, serviu àquelas teorias que pretenderam a metafísica. O nascente cristianismo embeberou-se sofregamente no manancial teórico do platonismo, guardadas as devidas proporções. O sistema dualista platônico atendeu a necessidade de racionalização que a cristandade ansiava. Na eminente figura de Agostinho assume uma justificativa da teorização do embate entre “carne e espírito”, identificando-se com os elementos filosóficos platônicos do mundo sensível em oposição ao inteligível, matéria e mundo das Ideias. A analogia é de fácil apreensão, correlacionando a alma com o mundo das Ideias e o mundo sensível à “carne”, s
Para Bacon, o intelecto humano, ferramenta de perscrutação da natureza, se encontrava, na época do filósofo, ocupado com noções falsas, que impediam seu uso e poder de forma a desvendar e transformar a natureza para o proveito da humanidade. Essas noções, ou ídolos deletérios no entendimento, tornavam o intelecto obtusado. Ele enumerou quatro óbices que chamara de ídolos: Ídolos da Tribo; Ídolos da Caverna; Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro. Vejamos: Ídolos da Tribo : encontram-se na própria natureza humana e pertencem a espécie humana. Para Bacon os sentidos e o intelecto humanos são comparados a um espelho que distorce e corrompe aquilo que reflete, o universo. Por isso essas faculdades, por si sós, não são suficientes para interpretar a natureza, de forma a se aproximar de sua real essência (Nossos sentidos e opiniões nos enganam com miragens e devaneios); Ídolos da Caverna: somando-se a limitação da própria natureza humana há mais outra insuficiência – uma distorção no ent
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